Especialistas apontam que pedidos de doações de desconhecidos e ofertas com valores muito abaixo dos praticados pelo mercado devem inspirar desconfiança. Em sites fraudulentos, dados sensíveis, como RG, CPF e até mesmo informações bancárias, estão em risco.
Por isso, os consumidores precisam fazer uma extensa pesquisa sobre a reputação de uma empresa antes de realizar uma transação. Analisar a opinião de outros compradores pode ser uma boa fonte de informações nesse processo.
Dicas do Serasa de como se proteger de golpes na internet
1 – Pesquise a idoneidade da empresa
Confira os dados comerciais da empresa de comércio eletrônico. Os canais de venda virtuais são obrigados a fornecer dados como razão social, endereço, telefone e CNPJ, de preferência, em sua página principal. Desconfie de sites que não seguem essa regra.
2 - Sem contato, nem pensar
Identifique as informações de contato. Quanto mais fácil você localizar telefones, endereços e e-mail para entrar em contato com o comércio eletrônico, tirar dúvidas ou encaminhar problemas, mais confiável o site é e menos provável será de você ser vítima de um golpe virtual. Alguns sites, inclusive, oferecem chat online pelo qual você pode conversar com um atendente em tempo real.
3 – Fique de olho na certificação digital
Cheque as certificações digitais para evitar fraudes. As lojas virtuais que se preocupam com a segurança de seus clientes buscam obter selos de segurança e certificações digitais que protegem os dados fornecidos pelos clientes. Confira se a página inicial apresenta essa informação. Além disso, os endereços de sites de comércio eletrônico devem começar com “https” e não “http”.
4 – Atente à qualidade dos textos
Procure pistas de golpe no site. Erros de português e fotos de má qualidade são bons indícios de sites que não são idôneos, construídos de forma amadora e com a finalidade exclusiva de tirar dinheiro das pessoas. Fique atento.
5 – Conheça a reputação da empresa
Pesquise o que as pessoas andam falando sobre a empresa. Sempre que estiver com o pé atrás com algum comércio eletrônico, consulte a idoneidade do site nos órgãos de proteção ao consumidor como o Reclame Aqui. O Procon de sal cidade, por exemplo, mantém uma lista das empresas que recomenda evitar.
As redes sociais também são ótimas ferramentas para descobrir se existem reclamações em torno destes serviços e conhecer a opinião de outros consumidores. Nas fanpages das empresas no Facebook você encontra comentários de clientes e avaliações com estrelas. Além disso, você pode ver se a empresa responde os comentários deixados pelo público e se ela se importa em resolver os problemas que são relatados.
6 – Peça indicações
Não pense duas vezes antes de pedir indicações de parentes e amigos, sobretudo daqueles que já têm o hábito de comprar pela internet.
7- Leia a política do site
Você conhecerá não só suas medidas de segurança como também seu sistema de trocas e devolução. Quanto mais confiante você estiver, melhor será sua compra e mais protegido estará o seu CPF.
8 – Use dispositivos seguros
Utilize wi-fi, computador ou smartphone seguros. Nunca faça compras virtuais por meio de computadores de outras pessoas ou usando redes públicas de wi-fi. Isso só aumenta a chance de ação de pessoas mal-intencionadas.
9 – Fuja de promoções mirabolantes
Se um determinado produto está com o preço tão tentador que você quase não consegue deixar de comprar, pare, respire fundo e não compre. Preços muito reduzidos podem ser sinal de tentativa de fraude.
10- Guarde os comprovantes das compras
Imprima ou salve no computador as telas que indicam que a compra foi realizada, anote códigos de confirmação e guarde e-mails que chegam à sua caixa com dados da transação. Eles podem ser úteis no futuro.
Outra dica importante é monitorar regularmente seu CPF. É possível consultá-lo gratuitamente no Serasa Consumidor.
Texto: Agência Republicana de Comunicação – ARCO, com informações do SPC e Serasa
Fotomontagem: Arquivo Republicanos
Nenhum comentário: